Em movimento

Este espaço é seu. Envie informações sobre encontros sinodais e experiências de caminho em conjunto para o e-mail: geral@redesinodal.pt

Sínodo: por um governo da Igreja mais colaborativo, mais equipa

A poucos dias do início da segunda sessão do Sínodo, a jornalista Sónia Neves, diretora do jornal “Correio de Coimbra”, assinala a importância de decidir em comunidade exercitando a escuta e o discernimento.

Já são poucos os dias que nos separam do início da segunda sessão da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos bispos que trata o tema “Por uma Igreja sinodal: participação, comunhão, missão”.

Foto: Sónia Neves

O processo iniciado em 2021 decorrerá proximamente, de 2 a 27 de outubro, mas os dias 30 de setembro e 1 de outubro serão lugar de retiro. Destaque muito especial para a celebração penitencial de dia 1 na qual vão ser escutados testemunhos de pessoas que sofreram o pecado dos abusos, da guerra e da indiferença. Para já, existe uma certeza: o processo não terminará em 2024. O texto do Instrumentum Laboris (instrumento de trabalho) desta sessão assinala que este processo sinodal “não terminará no final de outubro de 2024”, pois as sessões destes dois anos, 2023 e 2024 “fazem parte de um processo mais amplo”.

“Estamos ainda a aprender como ser Igreja sinodal missionária, mas é uma missão que experienciámos poder empreender com alegria”, diz o texto.

O documento destaca especialmente a importância da metodologia sinodal da Conversação no Espírito, no caminho percorrido até ao momento. Por tudo isto e após 3 anos de caminho que uniu as dioceses de todo o mundo, com conclusões de diagnóstico muito semelhantes, é grande a expectativa para os dias que a Igreja se propõe percorrer no próximo mês de outubro.

Fomos ouvir a opinião da jornalista Sónia Neves, a nova diretora do jornal “Correio de Coimbra”, o semanário daquela diocese.

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Foto: Igreja Açores/CB

Diocese de Angra nomeia primeira mulher ecónoma

A economista Carla Bretão é a nova responsável pelas finanças da diocese de Angra depois de ter sido nomeada pelo bispo D. Armando Esteves Domingues, com o parecer favorável do Colégio de Consultores e Conselho de assuntos Económicos.

A nomeação do bispo de Angra é apoiada pelo Conselho dos Assuntos económicos e Colégio de Consultores

A nomeação da atual Ecónoma Adjunta, desde 2021, assenta no reconhecimento do profissionalismo do serviço de Economato e na possibilidade de leigos competentes nesta área poderem contribuir com o seu desempenho para o funcionamento da diocese.

“Fiquei agradada e muito contente pela confiança redobrada que a Diocese tem colocado no meu trabalho e na equipa que me acompanha na condução dos destinos financeiros da diocese. Para nós é o reconhecimento de que estamos a fazer o melhor pela nossa diocese” disse a nova ecónoma ao Sítio Igreja Açores.

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Sínodo: são necessárias respostas, mesmo que sejam experimentais

José Eduardo Borges de Pinho é professor jubilado de Teologia da Universidade Católica Portuguesa e membro da Equipa Sinodal da Conferência Episcopal Portuguesa. Assinala a necessidade de serem tomadas “medidas concretas” no âmbito do processo sinodal.

O “Instrumentum Laboris” da segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos bispos, que vai decorrer de 2 a 27 de outubro, foi apresentado no início deste mês de julho. Um documento de trabalho que tem suscitado muitos comentários.

José Eduardo Borges de Pinho é um dos elementos da Equipa Sinodal da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) e em entrevista conjunta à Rádio Renascença e à Agência Ecclesia, assinala a necessidade de serem tomadas “medidas concretas” a curto prazo no âmbito do processo sinodal.

O professor jubilado de Teologia da Universidade Católica Portuguesa alerta que “sem medidas concretas, corremos o risco de o processo sinodal não se explicitar, crescer e desenvolver-se e até de poder criar desalento em muitas pessoas”.

A entrevista é conduzida pelos jornalistas Henrique Cunha da Rádio Renascença e Octávio Carmo da Agência Ecclesia.

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Foto: Beatriz Pereira, Rádio Renascença
Foto: Rede Sinodal

A caminhada sinodal «tem de levar a tomada de decisões»

O padre Paulo Terroso, da secretaria da comunicação do sínodo, esteve em Seia, na diocese da Guarda, a participar na jornada diocesana de pastoral familiar, num encontro onde a família e o sínodo foram temas de reflexão.

A caminhada sinodal «tem de levar a tomada de decisões» foi uma frase que o sacerdote da Arquidiocese de Braga afirmou reforçando que o sínodo é um caminho conjunto mas que a “Igreja precisa de acompanhar os tempos, as preocupações e anseios dos jovens e das famílias, incluindo todos, todos, todos, e isso leva a tomada de decisões”.

O bispo da Guarda, D. Manuel Felício, também presente no encontro, partilhou a sua perspetiva sobre a caminhada sinodal, concordando com a “tomada de decisões a seu tempo” e enaltecendo o momento de reflexão que ali se gerou. Também o assistente do Secretariado Diocesano do Laicado e Família e do Departamento da Pastoral Familiar, padre Joaquim Cardoso Pinheiro, marcou presença e mostrou-se expectante com a caminhada sinodal.

O encontro levou o padre Paulo Terroso e a jornalista Sónia Neves até Seia para “fazerem a ponte” da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 até à caminhada sinodal que a Igreja vive. Depois de partilhadas experiências pessoais dos dias da JMJ, a tarde serviu ainda para abordar vários temas da caminhada sinodal como a escuta, o papel da mulher na Igreja, o compromisso de cada leigo batizado na missão e a renovação da formação nos seminários.

A jornada diocesana da pastoral familiar iniciou com testemunhos de jovens peregrinos da JMJ e uma família de acolhimento, ambos da Guarda, e contou com a apresentação do livro “Não Temos Medo”, reflexões sobre a JMJ Lisboa 2023 e o caminho sinodal.

Equipa sinodal da Conferência Episcopal Portuguesa divulgou relatório sobre a segunda fase da consulta sinodal

A síntese reúne os vários contributos num texto destinado à Secretaria-Geral do Sínodo, responsável pela elaboração do documento de trabalho (Instrumentum Laboris) da segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (2 a 27 de outubro de 2024).

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Foto: Ricardo Perna
Foto: Câmara Municipal de Espinho

Sínodo: é urgente uma renovação dos processos de formação nos Seminários

O padre Sérgio Leal, da diocese do Porto, está em Roma na Assembleia “Párocos pelo Sínodo”, mas antes de partir recordou a necessidade de “uma forma nova de ser pastor que nos liberta da clericalização”. O especialista em sinodalidade assinalou a importância do trabalho conjunto para fazer comunidade. Leia aqui.

«Quem são "todos, todos, todos"?» - Conferência em movimento sinodal à qual se associa a Rede Sinodal

A Conferência / Debate: RESPONSABILIDADE POLÍTICA E SOCIAL - Quem são "todos, todos, todos"? vai acontecer no dia 18 de abril, às 21h30, no Auditório Rainha Sta. Isabel na Rua Nuno Ferrari, 7A em Alfragide, patriarcado de Lisboa.

Vai contar com a presença de Rita Sacramento Monteiro - Movimento "Economia de Francisco"; Pe. José Maria Brito - Jesuíta; Eugénia Abrantes - Inst. Estudos Avançados em Catolicismo e Globalização e Joaquim Franco - Santa Casa Misericórdia da Amadora.

Inscrições.

Foto: SCMA
Foto: João Lopes Cardoso/JMJ Lisboa 2023

O pulsar do Sínodo em Portugal

Rede Sinodal em Portugal publica uma síntese dos contributos das dioceses sobre o caminho sinodal

No dia 6 de janeiro de 2024, Epifania do Senhor, foi lançado o site ‘Rede Sinodal em Portugal’ (www.redesinodal.pt) para manifestar esperança no caminho da Igreja. A plataforma, desenvolvida por uma equipa de forma voluntariosa, inspira-se no livro "Não temos medo - Reflexões sobre a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023 e o caminho sinodal", e abriu um espaço no ambiente digital que centraliza a informação sinodal, propondo caminhos de encontro e diálogo.

O site foi anunciado a todos os bispos e dioceses de Portugal, e respetivas comissões sinodais, a quem foram pedidos os contributos sobre o andamento dos respetivos processos de trabalho sinodal, sendo este o mote que esta síntese aqui quer trazer: o pulsar do Sínodo em Portugal. Leia aqui.

“O processo sinodal já é destino”, na “intensidade” do movimento que gera

A diocese do Porto acolheu um momento de encontro e diálogo sobre o Sínodo, nas paróquias de Anta e Guetim no concelho de Espinho

Encontro e diálogo, foi o que aconteceu nas paróquias de Anta e Guetim, no dia 15 de março. O pároco, padre Sérgio Leal, colaborador da Rede Sinodal em Portugal foi o anfitrião ideal para propor um momento intenso e sinodal.

O padre Sérgio Leal é também ele coautor do livro “Não temos medo”, tal como os oradores que animaram o debate naquela noite no concelho de Espinho. João Paiva, professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e Rui Saraiva, jornalista da diocese do Porto e correspondente do Vatican News em Portugal, abriram um espaço de reflexão sobre o caminho sinodal da Igreja, partindo da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa 2023.

O salão paroquial de Guetim acolheu cerca de 80 pessoas que participaram ativamente na partilha de reflexões sobre os temas do Relatório de Síntese do Sínodo, tomando a JMJ como um laboratório de sinodalidade que marcou os tempos mais recentes da Igreja em Portugal.

Os oradores estiveram de acordo na necessidade de um profundo envolvimento das comunidades e dos grupos eclesiais no processo sinodal em curso na Igreja, iniciado pelo Papa Francisco em outubro de 2021.

Rui Saraiva coordenador do livro “Não temos medo” salientou que a JMJ foi imagem de Sínodo, com “mais de um milhão de jovens de mãos dadas vivendo uma experiência de fraternidade”. Sublinhou que o caminho da Igreja é feito com o contributo de todos.

João Paiva, por sua vez, orientou as suas intervenções na ideia de renovação espiritual proposta pelo Sínodo. “O processo sinodal já é destino” referiu João Paiva, acentuando que o movimento gerado pelo caminho em conjunto promove “intensidade” nas atitudes dos participantes.

A Rede Sinodal está em contacto com todas as dioceses portuguesas, para informar sobre o pulsar do Sínodo em Portugal.

Foto: Rede Sinodal
Foto: Diocese de Vila Real

Vila Real: Diocese termina síntese da segunda fase da consulta sinodal

A equipa Sinodal da diocese de Vila Real fez chegar à Rede Sinodal a síntese da segunda fase da consulta sinodal onde destaca vários pontos de reflexão como a conversão à sinodalidade, o papel da mulher na Igreja, uma Igreja mais acolhedora e os jovens como protagonistas.

“Ficou patente a urgência de conversão à sinodalidade, embora se note ainda uma certa desconfiança no processo, até do próprio clero. Para ultrapassar este limite, aconselha-se a partilha alargada, reflexão e aprofundamento do Relatório de Síntese do Sínodo dos Bispos, através de encontros nas paróquias, arciprestados, movimentos e secretariados”, escreveu a equipa Sinodal da diocese de Vila Real. Leia aqui.

Sínodo: “uma mudança que tem que ser feita pelo Povo de Deus”

Assinalando o Dia Internacional da Mulher fomos ouvir a médica portuguesa Sílvia Monteiro que acredita que o dom que recebemos de Deus no feminino pode ter um impacto muito relevante na transformação da Igreja. Tem vivido com muito empenho o processo sinodal colaborando com a Rede Sinodal em Portugal e sustenta que as mulheres devem ser envolvidas nos processos de decisão na Igreja.Leia aqui.

Foto: Rede Sinodal
Foto: Paróquia de Aldoar

Porto: Catequese da Paróquia de Aldoar promove serões sobre a sinodalidade

Em tempo de Quaresma, a paróquia promove conversas online que possam ajudar a refletir sobre a sinodalidade. Com o tema geral "Juntos por um caminho novo" - O papel da Paróquia numa Igreja Sinodal, as cinco sessões online são espaço de debate e partilha que, a cada terça-feira, tem um convidado diferente. Pelos ecrãs já passaram o padre Lino Maia, o enólogo Bento Amaral e o jornalista António Marujo.

No próximo dia 12 de março é a vez do padre jesuíta Vasco Teixeira e, a 19 de março, é convidado o padre Sérgio Leal, especialista em sinodalidade. Aceder ao link.

Encontro de formação sobre sinodalidade reuniu cerca de 90 agentes pastorais na diocese de Bragança-Miranda

Bispo diocesano admitiu a necessidade de “uma cultura e uma espiritualidade sinodais” Leia aqui.

Foto: SDCS - Diocese de Bragança-Miranda

Foto: Diocese de Vila Real

Vila Real: Sinodalidade foi tema central na 100ª reunião do Conselho de Presbíteros da diocese

O Conselho de Presbíteros da Diocese de Vila Real reuniu-se na passada quarta-feira,28 fevereiro, pela 100ª vez, na Casa do Clero, com foco no tema da sinodalidade. Leia aqui.

Grupos de trabalho sinodal da diocese de Setúbal estão em reflexão

Bispo pede “especial empenho nesta nova fase do processo” e para concretizar o desafio de consulta das Igrejas locais, a “equipa sinodal diocesana elaborou um guião orientador enviado ao Clero e aos Coordenadores Locais para apoiar os grupos de trabalho” Leia aqui.

Foto: Diocese de Setúbal
Foto: Comissão de Gestão do Património Religioso - Diocese de Portalegre-Castelo Branco

Diocese de Portalegre-Castelo Branco quer continuar a reflexão sinodal envolvendo grupos e comunidades

Na Mensagem da Semana Cáritas, bispo diocesano lembra que “os pobres são os protagonistas do caminho da Igreja”. No início deste mês reuniu-se o Conselho Diocesano da Pastoral da Diocese de Portalegre-Castelo Branco para “dar andamento aos trabalhos sobre “Uma Igreja Sinodal e Missão”, baseando-se, sobretudo, nos números 8 a 12, 16 e 18 do Relatório Síntese da Primeira Sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos”. Leia aqui.

O caminho da sinodalidade aponta o “abraço da fragilidade”

Apresentação do livro “Não Temos Medo” marca conferência quaresmal de Cantanhede

Num auditório preenchido com mais de uma centena de pessoas, a apresentação do livro “Não temos medo”, do passado dia 23 de fevereiro, foi o mote para a conferência quaresmal da Unidade Pastoral de Cantanhede, que é composta por seis paróquias, na diocese de Coimbra.

Sílvia Monteiro, médica e autora do livro “Não Temos Medo”, defendeu que o “caminho da sinodalidade só vai ser percorrido se abraçarmos a nossa fragilidade”.

A oradora convidou os presentes para, em tempo de Quaresma, se permitirem a entender mais sobre as questões que “podem levar a Igreja mais além”, com o compromisso de cada um, “indo às periferias, onde a Igreja tem de estar e tocar o outro”.

O encontro contou ainda com o jornalista e coordenador da obra “Não Temos Medo”, Rui Saraiva, que recordou a experiência da Jornada Mundial da Juventude, tocando momentos como a Via Sacra e a Vigília, onde a “experiência sinodal foi visível”.

Perante um grande grupo de jovens e suas catequistas, que foram até Lisboa no passado mês de agosto, houve espaço de partilha a lembrar a experiência, “com momentos bons e maus”, mas que guardam como um incentivo para os jovens que precisam de “desafios após o crisma”.

O diálogo, moderado pela jornalista Sónia Neves, abordou ainda o papel da mulher na Igreja, “como necessário e rosto de sensibilidade”. O serão terminou com desejos de maior “compromisso dos leigos e famílias na comunidade”, “envolvência e escuta dos jovens” e espaços de encontro para refletir sobre o papel da Igreja local e no nosso país.

A Rede Sinodal está em contacto com todas as dioceses portuguesas, para informar sobre o pulsar do Sínodo em Portugal.

Foto: Rede Sinodal

Foto: Paróquia da Charneca da Caparica

Jornalista Vaticanista afirma que “numa igreja sinodal acabou a ideia do catolicismo em part-time”

A paróquia da Charneca de Caparica, na diocese de Setúbal, deu início à segunda fase do processo sinodal em curso na Igreja Católica com uma conferência sobre o Sínodo aberta à comunidade paroquial, como comunicado à Rede Sinodal.

Octávio Carmo, jornalista com acreditação permanente junto da Santa Sé e chefe de redação da Agência Ecclesia, que tem acompanhado a dinâmica sinodal em Roma, falou às dezenas de pessoas que encheram o salão paroquial da Igreja de Nossa Senhora da Rosa de um processo que está a ser “revolucionário” na Igreja.

“Este processo sinodal é uma proposta revolucionária”, refere o jornalista, adiantando que “o Papa está a criar estruturas para que Roma ouça o mundo”.

A informação refere ainda que o jornalista considera que “o processo sinodal existe para que a igreja do século XXI seja uma igreja participativa, em que todos se sintam responsáveis”, e avisa que “numa igreja sinodal acabou a ideia do catolicismo em part-time, em que vou à eucaristia e volto para casa”.

A paróquia informou ainda que nesta “segunda fase do processo sinodal os fiéis da comunidade irão promover, conforme pedido pela Secretaria Geral do Sínodo, a escolha de algumas propostas para serem implementadas na paróquia, e o Conselho Pastoral irá despoletar uma reflexão sobre algumas das propostas”. Leia aqui.

Conselhos Presbiteral e Pastoral da Guarda refletem sobre o Relatório Síntese do Sínodo

A comissão sinodal da diocese da Guarda informou a Rede Sinodal que os Conselhos Presbiteral e Pastoral estão envolvidos no documento a entregar até fim de março à Conferência Episcopal Portuguesa. Leia aqui.

Foto: Diocese da Guarda

Diocese de Angra faz auscultação sobre a Igreja que “somos e que queremos ser”

A diocese de Angra lançou no seu portal, www.igrejaacores.pt, uma “auscultação a todo o Povo de Deus sobre a Igreja que somos e a Igreja que queremos ser, no sentido de caminharmos juntos”. Leia aqui.

Diocese de Lamego quer encarar este “sínodo como um processo sem fim”

Apesar da comissão sinodal da diocese de Lamego não ter reunido ainda, informou a Rede Sinodal que tem como grande preocupação que “um maior número de pessoas possível tome conhecimento dos conteúdos do Relatório de Síntese, para se poderem pronunciar com mais assertividade, e não aleatoriamente”. Leia aqui.

Foto: Diocese de Lamego

Diocese de Aveiro não quer “deixar morrer o dinamismo sinodal”

A comissão sinodal da diocese de Aveiro partilhou com a Rede Sinodal que já reuniu e encontra-se a estudar o relatório síntese, com a “preocupação maior de não deixar morrer o dinamismo sinodal”.Leia aqui.

Delegados Sinodais de Lisboa dinamizam as comunidades

Juventude também fez trabalho alinhado com sínodo que vai ser tido em conta no relatório diocesano

Segundo a comissão sinodal do patriarcado de Lisboa a “estratégia passou por uma Assembleia Diocesana dos Coordenadores Locais (Delegados das comunidades cristãs), no passado dia 13 de janeiro de 2024,” e atualmente, “os delegados estão a dinamizar as suas comunidades procurando reunir os agentes da pastoral” para enviarem uma reflexão. Leia aqui.

Foto: Patriarcado de Lisboa
Cartaz: 7 Margens

Sínodo:promessa de futuro para pôr em prática – um debate com o cardeal Tolentino e experiências locais, promovido pelo 7 Margens

O 7MARGENS deixa aos seus leitores e outros interessados um convite para o serão do próximo dia 15, quinta-feira: uma conversa que dê seguimento ao desafio da teóloga Cristina Inogès, no debate que animou recentemente: que podem os católicos fazer para pôr, desde já, em prática a Igreja sinodal, para a qual o Papa Francisco tem vindo a desafiar toda a Igreja? Leia aqui.

Um mês de Rede Sinodal atinge 5 mil visualizações

Site foi visitado mais por utilizadores de Portugal, Estados Unidos da América, Espanha, Itália e Brasil

A Rede Sinodal perfaz um mês de existência neste dia 06 de fevereiro de 2024 e atingiu as 5 mil visualizações, facto que espelha o interesse no tema do Sínodo em Portugal.

De acordo com dados do site, os utilizadores chegam diretamente, na sua maioria através de dispositivo móvel (61,5%), em grande parte são de Portugal, depois dos Estados Unidos da América, de Espanha, Itália e do Brasil.

O site teve uma média de 15 novos utilizadores por dia, que navegavam cerca de 4 minutos, com maior procura na página principal e na categoria “Missão”, o que demonstra a importância do objetivo a que a Rede se propõe. Logo a seguir os cliques foram para as categorias “Opinião” e “Em movimento”, secções que, ao longo do mês, ganharam conteúdos próprios.

Ainda de destacar que os visitantes da Rede Sinodal no nosso país estão espalhados por todo o território, com maior adesão das cidades de Lisboa, Porto, Setúbal, Coimbra, Braga e Viseu.

A Rede Sinodal está ainda presente no Facebook, numa página com mais de 300 seguidores, na sua maioria com mais de 35 anos, registando um alcance acima das 2500 pessoas, através das suas publicações.

Foto: Rui Saraiva, maio de 2022

Diocese do Porto abre reflexão sobre o Relatório de Síntese do Sínodo ao Conselho Diocesano de Pastoral e Conselho Presbiteral Diocesano

A Comissão Sinodal da diocese do Porto decidiu abrir a reflexão sobre o Relatório de Síntese da primeira sessão da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos ao Conselho Diocesano Pastoral e ao Conselho Presbiteral Diocesano. Leia aqui.

Diocese de Vila Real quer envolver toda a diocese na caminhada sinodal e combater o alheamento

A diocese de Vila Real tem preparada uma estratégia de encontros para “envolver toda a diocese na caminhada sinodal” e combater o “alheamento” sentido por “alguns setores da Igreja”. Ler aqui.

Foto: Olímpia Mairos
Foto: Rede Sinodal em Portugal

“Não temos medo” em Aveiro reavivou memórias da JMJ e evocou esperança no caminho sinodal

No salão paroquial da Vera-Cruz, no coração da cidade de Aveiro, decorreu no dia 26 de janeiro a apresentação do livro “Não temos medo” com o jornalista e coordenador da edição, Rui Saraiva, e o padre Paulo Terroso, membro da comissão de comunicação do Sínodo, numa conversa moderada pela jornalista e autora Sónia Neves. Perante uma assembleia oriunda de vários locais da diocese de Aveiro, os convidados destacaram vários momentos da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, entre eles os “toques de emoção” em jornalistas que acompanhavam o evento, a forma como aquela semana decorreu em Lisboa, num “clima de segurança, a interação entre os jovens em clima de fraternidade” e caracterizaram o acontecimento como um “laboratório de sinodalidade”.

“É de destacar o momento da Via-Sacra, nos dias depois ainda se falava nele, foi dada voz aos jovens, eles foram escutados”, realçava o padre Paulo Terroso.

A JMJ foi destacada como um evento que “mexeu” com jovens, famílias, paróquias, comunidades e dioceses, com a sociedade em geral, e apontada como exemplo a ser tomado em conta para as “futuras dinâmicas de pastoral juvenil”.

As curiosidades sobre o ambiente sinodal foram enumeradas e os temas como a “escuta, o compromisso dos leigos e o papel da mulher na Igreja” apontados pelos convidados.

Na presença de membros da comissão sinodal diocesana surgiram motes de esperança, como a “iniciativa de cada leigo”, os “espaços de escuta e participação” e o sentido de um caminho que se quer conjunto, “onde cada um terá sempre lugar, sem medos”.

O evento terminou com palavras de "coragem" e afirmação numa Igreja que se quer inclusiva, onde todos precisam de "experimentar transformação" num ambiente de diálogo fraternal e participação como se tornou o serão.

A partir do livro "Não temos medo" foi apresentado o lugar online da Rede Sinodal em Portugal, (www.redesinodal.pt), que nasceu da "necessidade" de mostrar o que vai acontecendo na dinâmica sinodal em Portugal e sendo espaço para acolher a participação de todos.

Dioceses deviam avançar com propostas sinodais

Além de darem contributos para a segunda parte do Sínodo dos Bispos da Igreja Católica, as dioceses de todo o mundo poderiam ir concretizando, desde já, preocupações que resultaram da primeira fase da auscultação local. A proposta foi lançada pela teóloga espanhola Cristina Inogès Sanz, que intervinha, já na fase de perguntas e respostas, no encontro-debate intitulado “Caminhos de intervenção para o Sínodo Católico”, organizado pelo 7MARGENS. Ler aqui.

Foto: Agência Ecclesia/PR - Cristina Inogès Sanz

Sínodo é “solavanco eclesial” que permite processos imparáveis de liberdade

“Tenho muita esperança no Sínodo”, diz o padre Rui Santiago, sublinhando que na História da Igreja “vai haver um antes e um depois deste Sínodo”.

O Relatório de Síntese da primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos bispos, está a ser objeto de estudo e de reflexão nas igrejas locais, tendo sido proposta uma pergunta genérica orientadora da reflexão: como ser Igreja sinodal em missão?

Essa síntese sinodal publicada pela Secretaria Geral do Sínodo propõe um texto que “recolhe as convergências, as questões a aprofundar e as propostas que surgiram do diálogo” desenvolvido na primeira sessão em Roma.

Processos imparáveis

Sobre o Sínodo, o padre Rui Santiago diz ter “muita esperança”, pois faz “desencadear processos que são imparáveis”. O missionário redentorista caracteriza o Sínodo como um “solavanco eclesial”.

“Não tenho esperança no Sínodo enquanto produtor de soluções ou de mudanças instantâneas, mas numa espécie de solavanco eclesial que vai desencadear processos que são imparáveis. Tenho muita esperança no Sínodo, afirma o missionário.

Para o sacerdote português, mais importante do que o documento final do Sínodo, é o processo que está desencadeado. Porque na História da Igreja “vai haver um antes e um depois deste Sínodo”.

“Eu estou convencido que quando se contar a História da Igreja se por cá andarmos daqui a 100 anos, vai haver um antes e um depois deste Sínodo. É a diferença entre um Sínodo do qual se espera um belíssimo documento, a um Sínodo, como é o caso deste, em que, seja qual for o documento final, é o que menos interessa. Porque o processo está desencadeado. E se este processo desencadeado der um belíssimo documento, até pode ser mau sinal. Pode ser sinal de que chegamos cedo de mais a um ponto de convergência, cedo de mais a um ponto de unanimidade, a um ponto conclusivo. Pode ser muito bom sinal nós chegarmos ao final deste momento de processo de Sínodo e chegarmos novamente a um documento que nos deixa descontentes. Onde parece que há tanto em conflito, onde parece que há tantas pontas que não dão para juntar, mas isto pode ser muito melhor sinal do que um belíssimo documento que está fechado na sua beleza conclusiva. Porque significa que este processo é de facto imparável”, sublinha o missionário.

A liberdade que o povo de Deus sente
O padre Rui Santiago sublinha o atual momento histórico e “a liberdade que o povo de Deus sente”. O “Sínodo está a ser um desencadear desta liberdade”, afirma.

“O que eu acho que há de histórico neste momento tem a ver com a liberdade que o povo de Deus sente. Liberdade tem a ver com a queda do medo. A verdade é que a hierarquia já não mete medo a ninguém. Já meteu e erradamente. E nem sequer estou a dizer que a hierarquia o queria. Mas tem que ver com padrões sociais e culturais nos quais a autoridade era solene. Hoje não há medo da polícia, ou do professor, ou dos pais. A verdade é que toda a crise de autoridade que nós falamos em questões pedagógicas, políticas e também em questões eclesiais, traz-nos um bem muito grande porque nos liberta da lógica do rebanho e do assentimento acrítico e este Sínodo está a ser um desencadear desta liberdade. Eu vou experimentando numa minoria sinodal que vai, de facto, apanhando o espírito disto, gente que vai dizendo: pode-se? então vamos. Há uma experiência profundamente nova neste Sínodo, é que, a meio do Sínodo, quando aparecem estes documentos preliminares, transitórios, o próprio Papa e o relator do Sínodo dizem ao povo de Deus: não é preciso estarem à espera de grandes conclusões, pois a maior parte do que está aqui, vocês podem experimentá-lo. Este apelo é extraordinário”, disse o sacerdote.

Ousar, sem medo, sem constrangimentos
Para o sacerdote, é também importante serem faladas neste Sínodo as questões sobre a estrutura da Igreja, mas mais importante é fazer a experiência sinodal.

“Se nós ficarmos apenas com questões sobre a estrutura, que também têm que ser faladas, estamos a perder algo de fundamental no Sínodo que é que a grande parte do que é proposto sinodalmente para que a Igreja faça, o próprio Papa e os responsáveis do Sínodo dizem à Igreja: por favor, façam, experimentem, ensaiem, que haja experiências piloto nas comunidades cristãs. Não é para todos, não é em todo o lado, não é possível a toda a gente, é o que é, mas certamente encontraremos lugares de liberdade em que alguns destes veios que o Sínodo vai abrindo podem ser postos em prática. E esta é para mim a grande novidade histórica, é ser legítimo ousar, sem medo, sem constrangimentos e sem termos de estar à espera de um decreto hierárquico para nos dizer o que é que devemos fazer. Pelo contrário, o próprio Papa está-nos a dizer: por favor, ensaiem”, declara o padre Rui Santiago.

O padre Rui Santiago, é Provincial da Congregação do Santíssimo Redentor em Portugal e refletiu aqui na antena da Rádio Vaticano e no portal Vatican News, sobre o momento atual do Sínodo.

Recordemos que a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) pediu às dioceses de Portugal para promoverem a reflexão nesta fase do Sínodo. Segundo o comunicado do Conselho Permanente da CEP essa “reflexão deve incidir nos capítulos 8-12, 16 e 18 do Relatório de Síntese da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos”. Assim, temas como “As mulheres na vida e na missão da Igreja”, “O bispo na comunhão eclesial” e “Organismos de participação” serão objeto de análise em todas as dioceses do país.

A CEP aguarda os contributos das dioceses de Portugal até final de março de 2024, para que na primeira semana de abril a sua Equipa Sinodal possa sintetizar a reflexão de todas as dioceses. Depois de aprovado pela Assembleia Plenária da CEP de 8 a 11 de abril, o texto final será enviado para a Secretaria Geral do Sínodo até 15 de maio de 2024.

Rui Saraiva
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Rede Sinodal foi apresentada no programa Ecclesia, na RTP 2

Rui Saraiva convida todos os que querem acompanhar o Sínodo, «como ele está a acontecer em Portugal», a procurar esta rede. Ver o vídeo. .

Na entrevista o jornalista explica que a rede sinodal na internet, lançada em Portugal no início deste ano de 2024, “tem objetivos muito concretos” e quer ser “um local para acolher”, porque acolhem “todos os contributos” e procuram “integrar no caminho sinodal”, e também “acompanhar tudo o que vai acontecendo nas várias dioceses”. Ler a notícia .

Foto: Agência Ecclesia/LFS

Patriarca de Lisboa participa em assembleia diocesana com os coordenadores locais do Sínodo dos Bispos

D. Rui Valério considerou, no âmbito da assembleia diocesana com os coordenadores locais do Sínodo dos Bispos, que a escuta é “fundamental” para o processo sinodal, uma vez que é “a maneira como a Igreja hoje pode entrar em diálogo, e em comunhão com a própria sociedade e com o próprio mundo”. Leia aqui na Agência Ecclesia.

Curso Online Gratuito - “Rumo a uma Igreja Constitutivamente Sinodal”

O curso é promovido pela Escola de Teologia e Ministérios do Boston College, dos Estados Unidos, contando com o apoio dos conselhos episcopais da América Latina e da Europa, a União dos superiores gerais das ordens religiosas, da Companhia de Jesus, entre outras instituições católicas.

Com o título genérico “Rumo a uma Igreja constitutivamente sinodal”, esta formação online decorre formalmente de 2 a 15 de março de 2024 e compõe-se de três módulos: módulo 1 sobre modelos de tomada de decisão; módulo 2 sobre carismas e ministérios; e módulo 3 sobre estruturas para uma igreja sinodal.

"Sinodalidade. Moda ou Identidade?"

Apresentamos o curso "Sinodalidade. Moda ou Identidade?", ministrado pelo Prof. Juan Ambrósio, organizado pela Escola de Leigos do Instituto Diocesano da Formação Cristã (IDFC). Este curso, composto por quatro sessões via Zoom das 21h15 às 22h30, oferece uma nova perspectiva sobre a sinodalidade na Igreja.

Foto: João Lopes Cardoso

"Não temos medo" no Porto

A publicação “Não temos medo” foi o mote para, num fim de tarde do mês de novembro passado, ter sido possível falar abertamente de preocupações, sonhos e desejos que nos apontam outubro de 2024. A obra teve uma primeira apresentação na Universidade Católica Portuguesa, no Porto, onde alguns autores recordaram a vivência da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023 e apontaram o desejo de uma Igreja com espaço para todos, onde a empatia e a fragilidade foram temas.

No coração do encontro estavam os autores Bento Amaral, enólogo, e Sílvia Monteiros, médica, numa moderação do jornalista Rui Saraiva que estendeu o diálogo à plateia e onde as várias vozes se fizeram ouvir, deixando no ar o sonho de não se deixar passar a oportunidade do sínodo.

No fim da apresentação do livro, que reuniu várias opiniões, ficou a vontade de criar novos espaços de encontro e diálogo semelhantes.